Ao invés de cápsulas com composição química, poesias para curar a alma. O “Santo Remédio” é um projeto da artista cênica e escritora paraisense, Larissa Minghin, inspirado nas poesias em cápsulas. São poesias para curar dor de cotovelo, matar a saudade, sorrir, amigos, se apaixonar, com a intenção de fazer com que as palavras sejam um forma alternativa de tratamento, uma maneira de fazer carinho e o bem a quem receber.
Quando um amigo pedia para escrever uma poesia para o Dia dos Namorados, Larissa Minghin pensava e colocava no papel. Ao receber uma cápsula, também de um amigo, pensou na poesia como cura. “Todo mundo reclama muito. ‘Ah! Tô estressado!’ ‘Eu tomo calmante para dormir’. Eu fiquei pensando. Se a gente ler um pouco mais, se interessar por outras coisas que fazem bem, relaxa. É um remédio para a alma” explica.
Para Minghin, as pessoas estão ficando cada vez mais longe do papel. “Ninguém escreve um livro, todo mundo escreve blog” comenta.
Com o “Santo Remédio”, a escritora pretende levar a poesia às pessoas, mostrar que ela foi feita da dor e entregue para curar a dor do outro. “Quando você escreve, você está se curando. E quando você conta para o outro que você passou por aquilo, e não é só ele que está sentindo aquilo, ele fala: ‘Nossa!’ A escrita tem esse poder de curar”.
Cada caixinha contém um re-ceituário, uma bula e um frasco com 15 cápsulas com poesias, frases e haikais – forma poética de origem japonesa – sobre aqueles temas, escritos por Larissa e outros poetas, como Caio Fernando de Abreu, Mário Quintana e Martha Medeiros.
Mas as pessoas também podem encomendar um Santo Remédio personalizado com músicas da banda preferida, para mães de primeira viagem, para pedir perdão, para conquistar, o tema que desejarem. “Terminei com meu namorado e quero um remédio para se arrepender. O que as pessoas pedem, eu também faço” revela.
As poesias em cápsulas estão sendo vendidas pela internet e já atravessaram fronteiras. “Um cara de Portugal mandou um e-mail para mim porque a namorada dele mora aqui no Brasil e ele quer presenteá-la” conta Minghin.
A psicóloga Bianca Coura Villa Maior, de Belo Horizonte, fez seu pedido para próprio consumo, mas já pensa em presentear seus pacientes. Segundo Bianca, a proposta de colocar poesias em cápsulas propõe uma “saída possível” para o consumo material. “A poesia tem esse poder, de provocar o pensamento e as emoções, de incrementar a alma e de transformar o indizível em sentido. Santo remédio esse, sem contra indicações nem efeitos colaterais”.
O e-mail para fazer enco-mendas é santoremedio. poesia@gmail.com. “E então manipularemos as palavras com todo cuidado e carinho” promete Larissa.
Quando um amigo pedia para escrever uma poesia para o Dia dos Namorados, Larissa Minghin pensava e colocava no papel. Ao receber uma cápsula, também de um amigo, pensou na poesia como cura. “Todo mundo reclama muito. ‘Ah! Tô estressado!’ ‘Eu tomo calmante para dormir’. Eu fiquei pensando. Se a gente ler um pouco mais, se interessar por outras coisas que fazem bem, relaxa. É um remédio para a alma” explica.
Para Minghin, as pessoas estão ficando cada vez mais longe do papel. “Ninguém escreve um livro, todo mundo escreve blog” comenta.
Com o “Santo Remédio”, a escritora pretende levar a poesia às pessoas, mostrar que ela foi feita da dor e entregue para curar a dor do outro. “Quando você escreve, você está se curando. E quando você conta para o outro que você passou por aquilo, e não é só ele que está sentindo aquilo, ele fala: ‘Nossa!’ A escrita tem esse poder de curar”.
Cada caixinha contém um re-ceituário, uma bula e um frasco com 15 cápsulas com poesias, frases e haikais – forma poética de origem japonesa – sobre aqueles temas, escritos por Larissa e outros poetas, como Caio Fernando de Abreu, Mário Quintana e Martha Medeiros.
Mas as pessoas também podem encomendar um Santo Remédio personalizado com músicas da banda preferida, para mães de primeira viagem, para pedir perdão, para conquistar, o tema que desejarem. “Terminei com meu namorado e quero um remédio para se arrepender. O que as pessoas pedem, eu também faço” revela.
As poesias em cápsulas estão sendo vendidas pela internet e já atravessaram fronteiras. “Um cara de Portugal mandou um e-mail para mim porque a namorada dele mora aqui no Brasil e ele quer presenteá-la” conta Minghin.
A psicóloga Bianca Coura Villa Maior, de Belo Horizonte, fez seu pedido para próprio consumo, mas já pensa em presentear seus pacientes. Segundo Bianca, a proposta de colocar poesias em cápsulas propõe uma “saída possível” para o consumo material. “A poesia tem esse poder, de provocar o pensamento e as emoções, de incrementar a alma e de transformar o indizível em sentido. Santo remédio esse, sem contra indicações nem efeitos colaterais”.
O e-mail para fazer enco-mendas é santoremedio. poesia@gmail.com. “E então manipularemos as palavras com todo cuidado e carinho” promete Larissa.
Outras informações no blog ou pelo e-mail: santoremedio.poesia@gmail.com
Matéria da querida Ana Carolina Bonacini para o Jornal do Sudoeste! |
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